sexta-feira, 14 de março de 2014

Quinta de Porrais 2011


Comprei este vinho aleatoriamente enquanto vagueava pelas prateleiras do jumbo do mar shopping. Nem sempre compro brancos do Douro, às vezes saem "sem chama" e demasiado aborrecidos para o meu gosto. Mas nada disto achei sobre este vinho: vibrante, fresco e aromático foi ao encontro das minhas expectativas sobre aquilo a que para mim um branco deve ser. Passou a ser um vinho que se encontra com facilidade na minha casa! Custou um pouco menos de cinco euros. 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Subregiões e o caso particular do Dão

Recentemente, num fórum do facebook dedicado aos apaixonados pelo Dão, veio à baila a questão das sub-regiões do Dão. Rapidamente surgiram vorazes vozes contra o simples facto de se tocar no assunto. Que semelhante discussão só iria servir para dividir aquela que já é uma região pequena e pouco famosa pela união de esforços entre os produtores.

Contudo, após alguns dias de reflexão permitam-me que discorde com base nas seguintes premissas.

Outras regiões tiraram dividendos deste alinhamento. A região dos vinhos verdes apresenta os alvarinhos de monção e Melgaço, os loureiros do vale do lima e o seu famoso vinho verde de lote. Todos vinhos bem diferentes entre si, bem estabelecidos e ligados a determinadas sub-regiões. No Alentejo, um vinho de Portalegre será bem diferente de um vinho de Moura ou da Ervideira. Já no Douro, temos 3 subregiões bem definidas e parece-me até razoável afirmar que o Douro Superior soube tirar partido de ser uma sub região da DOC Douro.

A possibilidade de uma determinada região puder oferecer variados estilos de vinho ao consumidor final tendo por trás a mesma matriz parece-me a mim uma enorme mais valia, pois desta forma aumentamos  exponencialmente o número de consumidores finais, enquanto que ao mesmo tempo todos os produtos usufruem do marketing da região.

Olhemos para o Dão como exemplo. É natural que nem todas as pessoas gostem de vinhos do Dão da região da serra da estrela por exemplo, no entanto podem gostar do estilo de vinho da zona de Silgueiros ou. Mas se tivermos a infeliz coincidência que esta pessoa na sua primeira experiência com um vinho do Dão prove um da serra da estrela, irá seguramente descartar o Dão das suas futuras compras. Com isto fica predicado em primeira instância o produtor de Silgueiros, mas no final toda a região.

Assim, concluo que me parece fundamental efectuar variadas acções de marketing de uma região em superfície comerciais, centros comerciais, praias, grandes praças, etc.... Mas é importante informar também o consumidor o que esperar de determinado vinho de uma região e também sub região por forma a que este possa tomar a decisão mais informada possível. Assim, seguramente que o resultado irá ser mais agradável o que o conduzirá não só de volta aquele vinho e marca como também a explorar outras marcas e mesmo outras sub regiões.

P.S. Não é meu costume nem gosto de escrever assim tanto, mas o tema assim o pediu e ainda deixo muito por dizer... A quem esteja interessado em ouvir mais fica a minha disponibilidade...

segunda-feira, 10 de março de 2014

Adro da Sé Reserva 2009

Há uns anos atrás quando comecei a interessar-me por vinho encontrei esta marca que não conhecia na prateleira de um pequeno mini mercado em Vouzela. Como era um vinho diferente (leia-se: não disponível nas grandes superfícies) comprei duas garrafas por cerca de 4€ cada. Foi na altura uma das minhas primeiras grandes surpresas e descobertas de vinhos do Dão. Fiquei deslumbrado na altura com a sua suavidade, estrutura e na maneira como parecia perdurar na boca.

Passados vários anos voltei a comprar exactamente no mesmo local mais duas garrafas do mesmo vinho para confirmar se o encantamento original perdurava ou não.....

Querem a resposta? Provém e digam-me vocês!

terça-feira, 4 de março de 2014

Porrais 2009

Este Vinho tem praticamente 5 anos, mas se eu não o visse no rótulo nunca imaginaria pois está repleto de juventude e sem qualquer marca de evolução. Encontrei e comprei este vinho no jumbo do mar shopping sem nada saber sobre o vinho e foi uma grande surpresa para mim. Muita fruta e vivacidade são as palavras que primeiro me chegam para descrever este vinho. 

A partir de agora vou estar mais atento a esta marca. 

Custou cerca de 5 euros e usa as castas tintas típicas do Douro.